Yamaha Ténéré 250 em 2025: Ainda Vale a Pena?

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A Yamaha Ténéré 250 em 2025 é, sem dúvida, um dos nomes mais consolidados entre as motos trail no Brasil. Com uma proposta versátil e robusta, ela conquistou tanto aventureiros iniciantes quanto motociclistas urbanos em busca de confiabilidade. No entanto, como saiu de linha e coma a chegada de tantas opções mais modernas ao mercado em 2025, surge a dúvida: ainda vale a pena investir na Ténéré 250?

Design Aventureiro que Resiste ao Tempo

Mesmo mantendo o visual lançado em 2011, a Ténéré 250 agradou e continua agradando. Seu estilo aventureiro com farol de bloco duplo alinhados na horizontal, para-brisa elevado e carenagens robustas transmite a sensação de uma moto pronta para qualquer terreno. Embora o acabamento seja simples, ele é bem executado e coerente com a proposta de durabilidade e uso misto (asfalto e terra). A diversão é garantida em qualquer ocasião.

Conforto e Suspensão: Um Ponto Forte

Além do design robusto, a Ténéré se destacou pela ergonomia. A posição de pilotagem ereta, postura de moto grande, o banco largo e o curso longo das suspensões tornou a experiência confortável tanto no uso urbano quanto em viagens ou estradas de terra. Nesse sentido, o conjunto ciclístico permanece como um dos grandes trunfos do modelo: ela encara buracos, lombadas e até trilhas leves com competência.

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Tenere 250 | Imagem: Yamaha

Desempenho: Simples, Mas Confiável

No que diz respeito ao desempenho, o motor monocilíndrico de 249 cm³ com 20,7 cv é conhecido por sua confiabilidade e entrega linear. Entretanto, em 2025, ele já demonstra certa defasagem frente às concorrentes que oferecem mais potência e eletrônica embarcada. Ainda assim, para quem valoriza torque em baixa rotação e manutenção simples, o conjunto mecânico continua sendo uma escolha segura.

Tecnologia: Aqui Ela Fica para Trás

É justamente nesse ponto que a Ténéré 250 mais perde espaço para as rivais. Sem ABS, nem como a sucessora Lander 250 que tem apenas na roda dianteira, sem painel TFT e sem qualquer conectividade, ela parece ultrapassada quando comparada a modelos como a XRE 300 Sahara ou a Royal Enfield Scram 450. Embora o painel digital seja funcional, ele é básico e não acompanha as exigências tecnológicas dos motociclistas mais conectados.

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Consumo e Manutenção da Ténéré 250 em 2025

Por outro lado, um dos grandes atrativos da Ténéré 250 continua sendo o baixo custo de manutenção. Com médias de consumo entre 28 e 33 km/l, ela é bastante econômica, especialmente considerando o tanque generoso de 16 litros. Além disso, a manutenção é simples e acessível, com boa oferta de peças e uma ampla rede de concessionárias — fatores que pesam positivamente para quem busca praticidade.

Público-Alvo

Considerando todas as características, a Ténéré 250 ainda é uma excelente opção para quem:

  • Deseja uma moto confiável para viagens e deslocamentos diários;

  • Prioriza simplicidade e robustez em vez de tecnologia sofisticada;

  • Procura uma moto com manutenção barata;

  • Pretende rodar em regiões com estradas de terra ou mal conservadas.

Por outro lado, para aqueles que buscam mais desempenho, design moderno e recursos tecnológicos atualizados, outras opções disponíveis no mercado podem oferecer um custo-benefício mais interessante.

Vale a Pena Comprar a Ténéré 250 em 2025?

Sim, mas com ressalvas.
A Ténéré 250 segue como uma excelente escolha para quem valoriza confiabilidade, conforto e economia. No entanto, em 2025, é importante reconhecer que o modelo já apresenta sinais de envelhecimento, especialmente no quesito tecnologia. Portanto, se você busca uma trail robusta, “raiz” e com histórico comprovado, ela ainda é uma compra segura. Por outro lado, se sua prioridade é inovação, desempenho superior e conectividade, vale a pena considerar alternativas mais atuais, como a XRE 300 Sahara, a Royal Enfield Scram 450 e Lnader 250, ou até mesmo as novas trails chinesas que vêm ganhando espaço com bom custo-benefício.

A Yamaha Ténéré 250 permanece como uma das motos mais equilibradas da categoria até hoje. Em um mercado cada vez mais voltado à tecnologia, ela aposta no clássico: resistência, simplicidade e custo-benefício. E para muitos motociclistas, isso ainda faz toda a diferença.

Autor

  • Diego Pereira (diegocm)

    Diego Pereira (Diego CM), apaixonado por motocicletas, um clássico e experiente viajante que já rodou metade do Brasil sobre duas rodas, com mais de 15 anos criando conteúdo para sites, blogs, Youtube e rede sociais.

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