Bajaj ajuda salvar KTM da Falência: US$ 800 milhões serão investidos no plano de reestruturação
Bajaj ajuda salvar KTM, porém não é a única investidora, e projeto apresentado pela AKV pretende evitar que a KTM abra falência.
A AKV, organização austríaca que apoia a KTM, informou que os credores aprovaram o plano de reestruturação da empresa. A proposta prevê o pagamento de apenas 30% das dívidas, o que equivale a cerca de US$ 630 milhões dos quase US$ 3 bilhões totais. A KTM deve entregar esse valor ao administrador da reestruturação até 25 de maio.
Os investidores pretendem injetar aproximadamente US$ 800 milhões no grupo. Assim também desses, US$ 630 milhões irão para o pagamento dos credores. O restante servirá para reativar as operações. A KTM já recebeu parte desse valor. A Bajaj, parceira indiana da marca, enviou cerca de US$ 52 milhões e prometeu outros US$ 100 milhões no próximo mês.
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Com esses aportes, a KTM planeja retomar a produção em breve. A expectativa é reiniciar as atividades no mês seguinte. No entanto, a empresa ainda precisa reduzir o estoque nas concessionárias. Em comunicado, a KTM explicou que o retorno será gradual. Nos primeiros meses, as quatro linhas de montagem funcionarão com apenas um turno. A marca espera atingir a capacidade total nesse regime dentro de três meses.
Portanto a AKV não divulgou os outros investidores que juntos somam o montante total do plano de recuperação. Assim como poderá haver troca no comando do grupo, porque a permanência do co-CEO Stefan Pierer ainda não foi divulgada.

Bajaj ajuda salvar KTM mais de uma vez: Parcerias e evolução tecnológica
A partir de 2007, a Bajaj Auto, uma das maiores fabricantes da Índia, passou a ser acionista da KTM, impulsionando sua presença nos mercados emergentes. Essa parceria levou ao lançamento da popular família 390 (Duke, RC e Adventure), que combinava alta performance com acessibilidade.
Nos últimos anos, a KTM investiu fortemente em eletrônica embarcada, conectividade e motores mais eficientes. Também ampliou sua atuação nas pistas, entrando na MotoGP em 2017, onde passou a disputar com marcas tradicionais como Honda, Yamaha e Ducati.
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Fonte: Motor1