Alta no preço da gasolina dificulta a vida de entregadores de aplicativos
Com reajuste anunciados pela Petrobrás quase toda semana e a alta no preço da gasolina que sofreu mais de 6 reajuste em 2021, portanto o preço médio ultrapassa R$ 5,00 em todo o Brasil. A série de aumentos atinge diretamente que usa veículo como meio de trabalho.
Os motociclista que trabalham fazendo entregas para aplicativos de delivery e transportadoras que oferecem serviço expresso são os principais atingidos com a alta no preço da gasolina. Sem reajuste anunciado para a tarifa de serviço das plataformas, os entregadores tem que chegue a ponto de não compensar mais o trabalho e ficarem sem a fonte de renda, que na maioria das situações é única fonte de alimentos das famílias.
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Somando todos as capitais e metrópoles do Brasil, o numero de pessoas empregadas nesta modalidade passa de 950 mil trabalhadores segundo dados divulgados pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) em Dezembro de 2020. Que correm contra o tempo para realizar entregas e sendo avaliados a cada instante pela qualidade e performance de seu trabalho.
Quanto ganha um entregador de aplicativo? Como fica a renda com a alta no preço da gasolina?
De acordo com o estudo realizado pelo Dieese, a remuneração média da categoria é de R$ 1.325,00, quase 40% inferior a dos demais trabalhadores (R$ 2.166,00). No recorte por gênero, a média cai ainda mais. As mulheres que trabalham com entregas têm rendimento médio de R$ 1.280,00. Apesar da média nacional, em regiões como Norte e Nordeste, a renda média chegou a ser inferior ao salário mínimo nacional.
Por exemplo: em algumas empresas de serviços expresso, os trabalhadores tem ajuda de custo para manutenção de suas motocicletas, o que não acontece nos aplicativos, apertando ainda mais o orçamento mensal.
Os entregadores neste momento veem suas rendas sendo reduzidas drasticamente, o que os obrigam a fazer jornadas ainda maiores, para conseguirem manter média de salario mensal.